sábado, 29 de janeiro de 2011

As pedras rolam para Ms. Faithfull

Hoje ela é uma senhora, mas que ninguém pense em considerá-la “bem comportada”. Está mais, digamos, reflexiva, mas não perdeu a gana de ser, viver e seduzir. Aos 65 anos, Marianne Faithfull lança nesta segunda-feira, dia 31 de janeiro, seu 23º disco: Horses And High Heels (cavalos e saltos altos).


Ela é uma das poucas mulheres com destaque na galeria de nomes que entraram para a história do rock. Inglesa, nascida em Hampstead, Londres, Marianne ocupa um lugar especial na música e na cultura pop, desde a década de 60, do Século passado. É, poderia se dizer, um Keith Richard de saias. Experimentou e sobreviveu a tudo. Se excedeu em tudo. Por último, sobreviveu a um câncer de mama, mas não parou de fumar, um cigarro atrás do outro.

Marianne é filha de uma baronesa austríaca e foi educada em colégio de freiras. Muito cedo, tornou-se cantora, compositora, atriz, modelo (numa época em que essa história de ser atriz e modelo não era algo tão banal assim) e foi uma das musas de Salvador Dalí. Essa menina, ao longo da vida, namorou uma lista de personalidades lendárias: Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, John Lennon, David Bowie e Bob Dylan. Literalmente, uma mulher à frente do seu tempo.

O tio-avô de Marianne era o barão Leopoldo Von Sacher-Masoch, autor da novela "A Vênus de Peles", que deu origem ao termo "masoquismo". A descoberta de Marianne Faithfull para o mundo pop aconteceu na primavera de 1964, quando a banda Rolling Stones começava a roubar a cena em Londres.

Pense em uma menina, linda, culta, uma gata, no auge dos seus 17 anos. Era Marianne. Durante uma festa promovida pelos Stones, o primeiro empresário do grupo deu de cara com ela e a contratou, na hora. Por isso, ela assina como co-autora algumas das melhores baladas de Jagger e companhia, nos anos 1960. E claro, virou namoradinha do líder dos Stones.


Aí embaixo você vai ter a oportunidade de vê-la em um vídeo de 1965, no frescor dos seus 19 aninhos, num programa inglês de televisão. Marianne canta "As tears go by",  que mais tarde viraria um clássico dos Rolling Stonnes.  Depois, clicando no link que vem a seguir, você poderá fazer o download de "Why did we have to part", a música de trabalho do seu novo disco.





http://ecard.naive.fr/mf/

2 comentários:

  1. De Paris, Iracema Rezende, minha amiga mineira, me manda um recado:

    Oi Maranhão, ainda nao virei seguidora aberta do seu blog, mas sempre te acompanho. Madame Faithfull já era minha amiga(!!!!!) há anos. Tinha uma tristeza e uma insegurança no olhar e na voz que com os anos se transformaram nessa pessoa irreverente e maravilhosa. Depois vou ver o novo trabalho dela. Tô em Paris e com pouquíssimo tempo encore para ler vc!!!! Bisou, Iracema

    Envoyé de mon iPad

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  2. Assis tbm se rendeu aos encantos de Ms. Faithfull:

    Lindaaaaa aos 19 aninhos cantando este clássico As tears go by. Vou baixar é o disco todo. Gostei também da saga do quetixupiiii. Muitoooooooo bommmmmm.
    Abraço,
    assis

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