quarta-feira, 3 de março de 2010

A dose que salva

Os blogs da Cris Guerra, publicitária mineira que já virou preferência nacional, são muito legais. Eles me atraem desde a primeira vez em que, estimulado pelos meus amigos de BH, visitei o “Para Francisco” e depois, inevitavelmente, fui parar no “hoje vou assim”.

De tanto ouvir falar da Cris fiquei com a sensação de que já a conhecia há muito tempo. Ler os seus escritos confirmou essa sensação. Viciei nos textos dela. Tanto que até ganhei um exemplar do livro “Para Francisco”, especialmente autografado pela Cris, graças à intervenção da Soraya, outra publicitária mineira, que estava lá no dia do lançamento.

Um dia Cris Guerra, falou sobre o filme “Once – Apenas uma vez”. E pôs lá um link, permitindo que a gente visse um trecho dele também. O efeito foi imediato: vi o trailer e fiquei com vontade de ir correndo ao cinema.
O filme irlandês, dirigido por John Carney, não é novo. É de 2006. Mas é uma preciosidade. Pela forma simples de falar de amor. Pela delicadeza com que retrata a esperança, o respeito, a admiração, a cumplicidade e a sintonia entre pessoas tão distintas.

Ele trata, enfim, de sonhos e desejos. Alguns que a gente alcança. Outros com os quais apenas sonhamos. Mas faz isso com a mansidão de quem ouve uma boa melodia. Aliás, a trilha sonora é visceral e surpreendente.

Não há mistérios na fórmula. Todo mundo compreende e são raros os que não se emocionam com a história. Como já havia saído de cartaz, não sosseguei enquanto não comprei a minha própria copia, por menos de R$ 20,00, (pasmem) nas Lojas Americanas.

Quem não quiser se dar ao trabalho de fazer uma busca insana em meio a centenas de filmes, pode passar em uma boa locadora da sua cidade. O esforço vale a pena, eu garanto. Lembrei desse filme hoje, acho, pelo cansaço do dia. Pela chuva que cai aqui em Brasília. E pela necessidade de manter a esperança, sempre. “Once – Apenas uma vez”. A dose de sensibilidade que salvou o meu dia.

2 comentários:

  1. Assisti Once em 2008. Iniciava um romance, que ficou ainda mais bonito com a trilha do filme. Ganhei a trilha, comprada via internet. Apaixonante. A trilha foi feita pelos atores, que na verdade são músicos, toda pensada com muito cuidado e talvez o mais belo, da linda história é ouvi-lo com ouvidos de uma única vez. O romance acabou, mas ficaram as lembranças, como em Once. Recomendo: viver como se tudo só tivesse a única chance de acontecer ... Isso virou lei para mim

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