quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Lá vem o sol

Porque… nem sei mesmo porque.
Porque vem.
Pronto.

domingo, 14 de setembro de 2014

Brasilia, minha mãe, Brasília!

Minha volta pra casa foi pelo Eixo Monumental.
Poderia ter sido pela L4.
Mas preferi voltar pelo Eixo. Não sei porquê. Talvez, pelo azul turquesa do céu, na barra do dia que se ía, dando espaço à noite de veludo, anunciada.

Subi na velocidade da via. 60 km/h.
Tempo suficiente para perceber o que passava por mim.

A bandeira.



O palácio.



O Congresso.


O Eixo Monumental.


Brasília espanta e surpreende a cada quadra.
Meus olhos se regozijam.
Minha alma lavada.

Sigo na velocidade da via. Rumo à minha casa, depois de um dia estafante. Quatro eventos políticos e um funeral. Lembro do filme quase homônimo. Ouço música no rádio, na esperança de ouvir a mim mesmo. Ainda não foi hoje. Mas Viajeiro segue na disputa. Quem sabe…

Perto de casa me lembro de minha mãe. Isa, minha irmã me ligou, falando que ela teve um pequeno problema nos olhos. Isso foi há uns dias atrás. Decido passar por lá, para dar um beijo nela e em meu pai.


Minha mãe, Dona Isabel, está bem. Me abraça um abraço de mãe com saudade. E eu a recebo como um filho cansado e saudoso. Na hora de despedir, minha mãe viaja no tempo. Me cheira como quem quisesse guardar consigo o cheiro do filho. Ou, como quem fosse de volta ao passado, a São Luis, aos meus tempos de criança.

Num instante ela segura em minha mão e me chama pra caminhar. Enquanto caminha, narra em voz alta a nossa caminhada na calçada. Como naqueles dias em que voltávamos do jardim de infância. Sim. minha mãe brinca comigo de túnel do tempo.


Em sua viagem, ela me diz, estamos voltando a pé, do jardim de infância onde estudei. Caminhamos pela Rua de São Pantaleão, em direção à Madre Deus. Eu, homenino, embarco na viagem de poucos passos e mais de 50 anos.

Minha mãe, como Brasília, me espanta e me surpreende.

Meu dia de cansaço, recompensado.
Sob um céu de veludo azul estrelado.
Caminhando de mãos dadas, com minha mãe.

Dançar pra subir



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Not Dark Yet

Dica de Marcio Grings. Perfeita pro dia de hoje. Mr. Bob Dylan.

Cais de Cajapió

Antônio Victor Rego
No meio da madrugada a imagem me chega.

Uma mansidão, alguns barcos, um cais.
O cais de Cajapió, interior do Maranhão.

Sob o prisma dos pincéis de Antônio Victor Rego.

Uma obra de arte e encantamento.
Digna de preencher os olhos, Perfeita para me provocar a paixão infinita que carrego pela minha terra natal. Algo que faz reacender o orgulho que sinto pela amizade com Victor.

Seguramente, uma tela que casa em gênero, número e grau com a música de Milton, magistralmente cantada por Nana. Cais.

Pra abrir a madrugada.
E permitir os sonhos.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Clandestino


Há muito tempo, descobri um projeto que se chama Playing for Change. Uma ideia simples e genial. Uma música de sucesso, cantada por músicos anônimos, de rua, mas de altíssima qualidade vocal e instrumental, em diferentes parte do mundo.

O resultado das primeiras versões produzidas transformou anônimos em estrelas e deu visibilidade global ao esforço de querer mudar um pouco o mundo, por meio da alegria e da doçura da música.




O projeto arrecada fundos para ações de caráter humanitário ao redor do mundo. Já rendeu shows, vídeos, discos, camisetas e dezenas de outros produtos que levaram, em alguma medida, o cuidado básico para manter gente necessitada em melhores condições de vida. 

Nuca e Binga
Hoje, ao chegar em casa, recebo um e-mail do meu irmão Iram, que me remete de novo ao Playing for Change. Ele me diz:

Nuca, segue um link que me fez lembrar de ti. 
Abraços, Binga

Nuca e Binga são os nossos respectivos apelidos de infância.

Obrigado irmão. A música é linda. E eu fico feliz pelo fato de que ela, de certa forma, além de ajudar comunidades necessitadas pelo mundo a fora, também une as nossas almas em alguma esfera astral.

Um beijo e obrigado pelo carinho.


domingo, 7 de setembro de 2014

Dar-se um pouco mais


Supertramp

Termino o domingo lembrando de uma música que embalou minha adolescência. Na voz o Roger Hodgson, que fundou a banda Supertramp, sucesso nas décadas de 70/80.

Especialmente essa música tem sido usada em ações comunitárias em larga escala, desde que foi composta. É um chamado à doação, ao cuidado, ao amor, no sentido mais humanitário dessas palavras.

Engatando uma lembrança na outra, vou revendo o meu passado, as minhas emoções e fico feliz com a notícia de que o Roger agora está em uma nova turnê, que passa pelo Brasil e vem a Brasília, em 24 de outubro deste ano.

Vou fazer um esforço para estar lá. Ah, vou!

Porque o domingo está encerrando e porque a vida merece.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Montanha Russa

Sinto estes dias como se eles nunca terminassem.
E como passam rápido!

A noite se emenda ao dia, sem que a mente descanse um só segundo. Dias intensos. Dias corridos. Me deparo com o texto de Circe Cunha, que me remete a Tristão de Ataíde e seu "Adeus à disponibilidade e outros adeuses".

Uma escrita de 1929, que serve ao tempo, que serve ao agora. Sorvo a escrita, o pensamento, enquanto  a exigüidade do tempo me consome. Meus dias incertos. Dias de vai e vem. Dias de montanha russa.

Antes assim, que estagnado.

Antes assim...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Companheirismo

Um velho monge, um convidado inesperado, uma jornada surpreendente. Para descobrir o significado da palavra companheirismo.

Veio da Renata Sanches. Pra começar a quarta-feira. E começar bem.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Provocante

Nara Lacerda, sem saber, me provocou. 
Invadiu minha tarde com a música de Lianne La Havas
Provocação aceita.  

Tease Me
Porque entrou setembro.