sábado, 27 de novembro de 2010

Faça humor, não faça guerra

No dia em que as forças legais do Rio de Janeiro puseram para correr aquela corja de bandidos, criando uma imagem que impressionou o mundo, eu, Mara e Gabriel jantávamos juntos, em casa. A TV da cozinha ligada mostrando o Jornal Nacional e aquelas cenas que a gente se acostumou a ver em paisecos que vivem em guerra civil.

Mas as cenas não eram importadas, eram "made in Brazil". Um silêncio. O texto contrito de um Bonner impactado. A Globo de sempre, competente e asseada. Todos os repórteres com coletes à prova de bala. Azuis como os da ONU. A polícia chegando em tanques de guerra da Marinha. Os bandidos correndo mata a dentro, morro a baixo.

Em meio a isso tudo a Mara me sai com essa:

O Cabral (Sérgio Cabral, governador do RJ) já convocou a polícia, os bombeiros e a marinha...
Se aparecer um índio vira o Village People.


E a gente conclui: Guerra no RJ, se não tiver uma sacanagem, das duas uma: Ou não é guerra, ou não é no Rio.

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