terça-feira, 26 de março de 2013

Henrique e o voo inverso

Cláudio, Binho, Joana, Henrique, Cláudia e Bruno.
Henrique está longe de casa. Como é dado aos pássaros novos, criou asas e voou. Antes, voava, experimentava novos horizontes e voltava. Agora, voo solo. Jornada mais longa e promissora. Exige fôlego e depende mais de si do que dos outros.

Henrique Scalco Franke é meu sobrinho. Filho do Cláudio e da Binho. Irmão de Bruno, Cláudia e Joana. Saiu do Sul e seguiu pro Nordeste. Fez agora o mesmo que eu fiz, anos atrás. Apenas invertendo os rumos.

De vez em quando, Henrique, a saudade bate. E a gente sente uma dorzinha, uma melancolia, bem no meio do peito. É assim que funciona. Nossa humana condição de estar sempre partindo, principalmente no começo da jornada, nos impõe dores de amor.

Mas a vida é surpreendente e, quase sempre, nos mostra que nossas escolhas mais juvenis fazem todo o sentido. Sua estrada é longa e nela, certamente, haverá belos horizontes e lindos dias pela frente. E quando a saudade bater, não tire de vista: Se for preciso, faça um curto voo de volta.  Onde quer que você esteja, será sempre bem-vindo ao regressar.

Como na música que você postou faz pouco tempo.  93 Million Miles, de Jason Mraz.

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