Tarzã e sua inseparável amiga, Chita |
Hoje, abri o computador e corri os olhos nas notícias. Muitos acidentes, muitas tragédias, muitas dúvidas e muita futilidade. Escondida em um canto de página, a notícia que me fez vidrar os olhos e me remeteu ao passado: Chita, a macaca que interpretou a inseparável companheira de Tarzã, nos filmes da década de 30 do século passado, morreu aos 80 anos, num santuário de animais, na Florida, na noite de Natal.
Chita, Boy, Tarzã e Jane |
Para os que não tiveram a chance de ver Tarzã em ação, resgatei um filme curto, são apenas dez segundos, suficientes para traduzir o impacto desse som na memória de quem, criança como eu, ficava arrepiado toda vez que o Rei das Selvas se impunha, literalmente no grito, diante de uma nova aventura.
Em 1961 conheci no Rio de Janeiro um Tarzã.
ResponderExcluirCorpo atlético e o grito de Tarzã ele tinha.
Às 11:00 da noite, a exclamar "resto, resto", fazia seus pratos ao esvaziar todas as panelas com as sobras do jantar das 8:00. Depois deste jantar ele retirava do cinto uma dezena de garrafinhas contendo bebidas alcoólicas coloridas que sempre carregava. E então, sem camisa, levantava os fortes braços, estufava o peito e soltava um potente grito de Tarzã.
Era o enlouquecido e inofensivo advogado Edmur Oliva, morto num botequim ao sacar uma arma de brinquedo.
Viegas,
ResponderExcluirTambém me lembro de um Tarzan. Era 1962 em um apartamento na Rua Barata Ribeiro. Físico e grito de Tarzan ele tinha.
Às 11:00 da noite retirava o seu cinto que era enfeitado por umas inseparáveis garrafinhas de bebidas alcoólicas coloridas levadas e consumidas por ele. Enquanto entusiasmado dizia "resto-resto", seguia a esvaziar todas as panelas de uma bagunçada cozinha, com o que sobrara do jantar das 8:00. Esquentava e comia aquilo. À meia noite com braços erguidos e peito forte estufado, soltava então uns sonoros e potentes gritos de Tarzan. Era o inofensivo e doido advogado Edmur Oliva, morto algum tempo depois ao sacar em um botequim do Rio seu também inseparável revolver de brinquedo.
Abraços,
Matta