sábado, 17 de dezembro de 2011
Hoy
Hoy descubrí que soy vulnerable,
que mis pies son sólo dos,
que el camiño es largo,
que mis ojos pueden ver dentro de mí
y guiarme sin necesidad de brújulas,
que el verde en el camino significa esperanza,
que la lluvia limpia el alma,
que siempre habrá un sol mañana,
y yo estaré aquí,
camiñando,
siempre.
Esse texto é atribuído a um camarada chamado Arioc Tessari. Peço perdão pela ignorância de não saber falar mais sobre ele. Encontrei esse poema numa postagem antiga do Blog Bonito Isso, da Elisa Mendes, uma linda amiga virtual que fiz, tempos atrás. Achei que cabia aqui. E achei que essa foto minha tinha jeito de alguém que vai seguir caminhando, sempre.
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Arioc era um publicitário venezuelano que viveu em BH, trabalhou na Lápis Raro e morreu de AIDS, se não me engano, em 2003.
ResponderExcluirEstou seguindo também, caminhando porque parada nada me encontra, ou nada encontro. Adorei o poema e a foto. E penso que caminhantes levam pouca bagagem. Deixam um pouco de si em cada pouso, levam um pouco do perfume que encontram, e seguem fazendo amigos, lembranças e histórias. Riquezas que as traças, a inflação e o tempo não consomem.
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