Alzira Espíndola |
Eu era repórter da Globo em MS. E fui cobrir um show da Família Espíndola, junto com Almir Sater, Paulinho Simões e um tanto de outros amigos comuns àquela terra. E, por que não, ao Brasil.
Foca que eu era, me empolguei. Me encantei com as músicas e fiz uma reportagem de 18 minutos, para um telejornal local que tinha ao todo 20. E como o editor era o Ciro de Oliveira, outro apaixonado por música, a reportagem foi ao ar como eu a escrevi, do jeito que eu imaginei.
Quase fui demitido. Em parte, devo a minha permanência na TV à sensibilidade do "seu" Jorge Zahran e ao poder de argumentação do Ciro. E, claro, à qualidade da música dos Espíndolas. Foi nesse dia que Tetê, Alzira, Geraldo (pra ficar nos três mais conhecidos) entraram na minha vida, definitivamente.
Hoje, ao chegar em casa e abrir o computador, vejo um recado postado no Facebook da Alzira: "Ney Matogrosso me ligou e mandou escutar. Corri pro quintal. Era mais uma parceria minha e do Itamar Assunção, de um tempo que eu nem me lembrava mais. Não importa o ano. A vida de cada um de nós repleta de momentos incríveis".
Faço minhas as palavras de Alzira. Obrigado, Ney. Obrigado, Alzira. A vida segue. Com momentos cada vez mais incríveis.
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