quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Short Cuts 1 - dezembro

Passei no Pastelzinho, do Maurilo. Tá lá, o Tempo. Copiei pra cá. Maurilo diz, curta, objetiva e poeticamente, que o tempo existe, é algoz, bênção ou maldição. Nós, talvez não.

Cabe pensar. Cabe sentir.
Por isso, cabe lá. Mas cabe também aqui.


Pai Noel

Subia as escadas do Shopping, saindo da garagem e seguindo para o piso térreo. Meus olhos deram de frente com uma figura comum, nessa época do ano. Papai Noel. Mas havia algo de incomum nele. Estava se preparando para trabalhar. Mais do que isso, estava encostado no balcão da lavanderia.

Não resisti e fiz uma foto. A primeira, sem que ele percebesse. Na segunda, ele virou e me chamou, todo sorridente - como devem ser sempre os "Papais Noel". E aí, pai Noel, descansando um pouco? Nada, disse ele. Entro em campo daqui a pouco. Limpinho e cheiroso.

Foi a primeira vez que presenciei a intimidade de papai Noel. Saindo da lavanderia. Limpinho e cheiroso.

Alfredo, uma obra de arte

Alfredo Lafaiete (primeiro e único)
Hora do almoço, restaurante cheio. Telefone tocando. O Garçom. O pedido. A fome. A salada. A carne. A conversa. Tudo ali, ao mesmo tempo, agora. De repente, olho pa parede. Uma exposição de quadros de um artista popular.

Alfredo na parede - obra de pura arte
Entre os quadros, enxerguei a figura de uma africana e a imagem de um Llasa Apso (um cachorro chinês, de companhia) igualzinho ao Alfredo Lafaiete - o cachorro de Mariana, minha filha. Pensei comigo - Pronto! O Alfredo virou uma obra de arte.

Alfredo já é "tinhoso", cheio de manias, um lorde inglês em depressão. Imagine se tivesse noção de que virou um quadro! Imagine!!!

Luiz, o escritor

Recebo um e-mail do meu professor de Física, Luiz Roberto Evangelista, lá dos idos de 79, no Colégio Marista, com quem tive o prazer de me reencontrar um dia destes e de retomar o convívio, ainda que virtual:

Caríssimos:
Assim que recebi a notícia, eu pensei em vocês! Tomei, pois, a liberdade de enviar-lhes esta publicidade do primeiro volume...
Tendo em vista o estrondoso sucesso de público e de crítica, a Editora já pensa em uma "semana de autógrafos" e não em uma "noite" ou em uma "tarde"! De certo modo, isso começou com as "aulas" de história no Marista, para as quais alguns de vocês serviram de cobaia!
Um grande abraço,
Luiz (o "modesto").
 
A mensagem dele se refere ao lançamento do livro "Perspectiva em História da Física - Dos Babilônios à Síntese", de sua autoria. O evento oficial de lançamento acontece em Maringá. Como não poderei estar por lá, trato de reproduzir aqui a apresentação do livro e já deixo avisado - reserve o meu exemplar. Viu, Luiz!
 
A história da Física aqui apresentada enfatiza algumas das grandes descobertas feitas pelo homem para estabelecer uma descrição da realidade física, o que lhe permitiu compreender o funcionamento do mundo natural e descobrir uma receita simples, mas de grande eficácia, para o seu domínio.

O ponto de partida é uma rápida incursão pelas civilizações do Crescente Fértil e uma análise mais detida da primeira das revoluções científicas, a “invenção do cosmos”, feita pelos pensadores gregos das origens, seguida de uma análise das obras de Platão e Aristóteles.

O período medieval, vasto e complexo, é abordado por meio de dois fios condutores: de um lado, o problema da persistência do movimento ou do Princípio de Inércia; de outro, o problema do movimento nos céus, cuja abordagem culmina na obra de Copérnico.

Depois, o surgimento de uma nova Física é analisado e a atenção volta-se para o período que medeia o De revolutionibus, de Copérnico, e os Principia, de Newton. No meio do caminho, travamos conhecimento com as obras de gigantes, como Tycho Brahe, Kepler, Galileu, Descartes e Huygens.

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