Nunca antes na história dos Faraós se viu um movimento popular como o que se vê agora no Egito. Milhares de pessoas estão nas ruas pedindo a saída do presidente Mubarak. Uma manifestação fruto de um longo período de governo: 30 anos de poder.
Se nada acontecesse e ninguém se manifestasse, esse poder passaria de pai para filho por tempo indefinido. Os riscos de uma convulsão social são grandes. Aquela é uma zona de conflito eterna. O que muita gente teme é que se saia de uma ditadura familiar e se caia em uma ditadura fundamentalista.
Em meio a essa guerra por mudanças, a comunicação através da internet tem sido uma arma valiosa. O governo censurou a internete, as ligações por celulares, os jornais e as rádios. Mas a juventude insatisfeita encontrou formas de fazer chegar ao mundo as imagens dos protestos, da violência policial, dos conflitos.
Graças a isso, estão contendo a interferência violenta dos órgãos de segurança e conseguindo chamar a atenção do mundo inteiro para os problemas do Egito. Na foto lá em cima, postada originalmente na Coluna do Cláudio Humberto, um manifestante protesta contra a censura à internet, usando símbolos conhecidíssimos na rede mundial para compor o nome do seu país: Egito.
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