Agora chove. Mais forte que ontem. Ontem, quando deu de ficar noite, repartimos a comida com um outro novo “velho amigo”, Hye Ribeiro. Primeiro, ele rememorou a história do seu nome. Um judeu que se apaixonou por uma negra, lá bem longe no tempo. E que, dessa paixão, resultou a tradição de ter um Hye, sempre na família. Nos contou que a origem é Yesus, que em hebraico significa Jesus.
Assim, ele vem de uma família que, há décadas, carrega um Hye entre os seus. A história é bonita. Mas ele teve os mesmos problemas que o Inorbel (este que vos fala) teve na escola, quando criança. A hora da chamada era sempre o momento mais tenso. Nenhum professor acertava o nome. Na sala de espera do médico, a mesma coisa.
Hoje, tanto ele quanto eu lidamos bem com a excepcionalidade dos nomes. Eu acho o meu bonito, distinto, quase um título familiar. Eu e ele temos algo em comum – nunca encontramos um homônimo. E essa exclusividade nominal é de muita serventia.
Pois bem, Hye, eu e Mara jantávamos e falávamos. Não necessariamente nessa ordem. Penso que mais falamos do que jantamos. Mas estava tudo muito bom. O vinho, a comida, o papo. Até a água tinha um sabor diferente.
Lá pelas tantas, Hye contou de uma viagem aos Estados Unidos. Ele assistiu um show em Las Vegas, num teatro construído exclusivamente para a apresentação do Cirque du Soleil. Uma homenagem ao legado dos Beatles. De volta ao hotel, abriu o computador e visitou o meu blog. E lá, pela mais absoluta coincidência, havia um texto meu falando… sobre os Beatles.
Hye estava emocionado com o resultado do show e escreveu imediatamente, pro blog, falando da coincidência. Ontem, enquanto a noite derramava uma chuva intensa lá fora, ele nos fez jurar que um dia vamos assistir a esse show. Está jurado. Um dia, acontece.
Enquanto isso, a gente curte uma reportagem do Fantástico, que foi ao ar em setembro de 2006, e que mostra um pouquinho do que o Hye está falando. Um espetáculo imperdível. Fantástico, mesmo.
tremendo ,fantastico e realmente de uma emoçao impar.
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