Guarde esse nome: Meschiya Lake. Pra nunca mais esquecer. Quando um dia você ouvir essa moça cantar, experimente fechar os olhos. Seu senso comum o levará para New Orleans, para uma rua cheia de negros vigorosos, com o jazz na alma.
Quando então você abrir os olhos, enxergará uma branca, de alma negra. Como Jannis. Ou uma negra de alma rigorosamente negra, como Billie Holiday. Cantando um tipo de música que nunca vai morrer. Como o nosso samba. O Jazz tem essa magia. Música de artistas da rua, de cidadãos errantes.
Hoje, quem circular pelas ruas incertas da Loisianna, pode dar de cara com os trejeitos de Meschiya Lake. Uma guria talentosa, que aos 30, não deixa dúvida, descende diretamente de uma cepa artística que encontrou nos becos e esquinas o habitat perfeito para o seu tipo de som.
Pra fechar a noite de quinta e inaugurar o começo do fim de semana, jazz da melhor qualidade. Vai com fé, eu garanto.
Eu diria...sem palavras...
ResponderExcluirAna Medeiros