Hoje fui assim. Circulando por ruas do Pontal da Barra, em Maceió. Lugar em que mulheres e homens criam arte com as próprias mãos. E vivem dos teares e das rendas que criam. Do fino fio, um traço nobre, um ponto, uma teia de caminhos coloridos - ou absolutamente brancos. Um vestido, uma flor, um devaneio, um amor.
Na tela do artesão, como na telha do poeta, tudo cabe. Olhando de perto, viajando no tecido mágico, vi mãos calejadas a produzir roupa fina. Para o corpo, para as mesas, para os enfeites da cabeça e da alma.
Hoje, indo assim, pelas ruas do Pontal da Barra, lembrei de Cris e de Odette. Cris, porque faz com as letras o que bem entende de vestir. Sua escrita é sua roupa. Odette, porque tem habilidades nas mãos que a igualam às mais nobres artesãs que já vi.
Hoje, bem aqui de longe, fui assim.
Estas palavras do Maranhão são do Inorbel que conheço, leve, livre, como é, como deve ser.
ResponderExcluirVocê combina com essa fartura de cor.
Bom passeio!
Que coisa mais linda e cheia de graça esse seu texto, esse seu olhar. Poesia, sutileza e delicadeza que só mesmo as pessoas especiais como você conseguem tecer de um simples passeio.
ResponderExcluirCarpe Diem, meu amigo. Feliz aniversário!
Ah, que lindeza! Você é mesmo um poeta. Querido! Vou mostrar pra Odette! Beijos com amor.
ResponderExcluir