As digitais de Burle Marx, sua paixão por plantas e jardins, estão espalhadas por vários cantos do mundo e, em especial, em Brasília. Na Capital do Brasil, alguns deles preservam sua exuberância e encantamento. Outros, estão abandonados, pedindo socorro, como mostrou reportagem do jornal Correio Braziliense que você pode ler aqui.
Burle Marx era um gênio. Transformou jardins em laboratório de experimentações da arte moderna. Descobriu o Brasil e suas plantas quando vivia na Alemanha, ainda adolescente. Usou o que pode do seu vasto conhecimento de pintor, arquiteto, urbanista, botânico, tapeceiro, escultor de jóias (ufa!) para romper limites e transpor para a realidade o improvável no paisagismo.
Se estivesse vivo, é bem provável que o arquiteto da paisagem oscilasse entre o céu o inferno, ao rever os jardins que criou. Cuidado e abandono, permeando as suas obras. O dia, entretanto, merece festa. Pelos jardins, por Burle Marx e sua arte, que apesar de tudo, ainda é capaz de deixar o mundo mais bonito.
legal
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