Há muitas formas de vermos o tempo.
Como janelas em que apreciamos paisagens.
Cada qual num horizonte. Ora sol, ora tempestade.
Ora noite, ora manhã.
Há muitas formas de contarmos o tempo e a melhor delas é pela emoção.
A cada hora uma cena. A cada ontem inúmeras lembranças. Duas lágrimas, dez sorrisos, um sonho desfeito, cinco ou seis realizados. Amores tantos, 1000 beijos e abraços, relembrados, esquecidos.
Há muitas formas de sentirmos o tempo.
No filho que cresce, no cabelo dos pais que embranquece, no amigo de infância que reaparece.
Contar histórias é contar sonhos, num álbum de fotografias. Tem o dia que nascemos, a passagem pela escola, aniversários remontados, um a um, como calendário da vida.
Tem namoro e casamento, tem filho e família, tem amigos de um dia e amigos que ficam; festas e dias comuns. Se vemos o tempo, se contamos o tempo, se sentimos o tempo é porque tudo o que vivemos tem importância.
Tristeza e alegria,
chegada e partida,
nascimento, vida ou morte,
coragem ou covardia.
Para contar cada história, a minha ou a sua, só tem um jeito: amando a vida.
*Mariza Poltronieri é culinarista em Maringá, PR. E tem espaço garantido aqui, para escrever sempre que quiser, sobre alquimia gastronômica. Ou, sobre o que ela desejar.
Essa foi surpresa! Você sempre gentil. Obrigada.
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