quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Torre Silvestre Digital

Silvestre e Niemeyer
Ontem, eu entrava no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, quando dei de cara com Silvestre Gorgulho. Silvestre é um novo velho amigo. Ele, que já foi Secretário de Cultura em governo passados, viu os governos passarem sem perder de vista a paixão pela cultura. Mal me enxergou e já foi logo disparando:
- Você recebeu o convite?
- Não, Silvestre, nem sei que convite é esse, mas não recebi?

Ele me olhou com olhar de descrédito.

- Você não recebeu o convite do lançamento do meu novo livro? - e puxou o exemplar primeiro, de dentro de uma embalagem, para me mostrar.
- Não Silvestre, não recebi. Mas já me sinto convidado, disse, passando uma vista d'olhos nas belas páginas daquele livro azul.

Silvestre fez silêncio por um instante. Puxou um envelope e uma caneta, rabiscou uma escrita e me entregou. O convite foi tão generoso e poético que eu resolvi dividi-lo com vocês:


Dei-lhe um abraço, agradeci e confirmei a presença. Silvestre, o "pai da Torre Digital", lança um livro contando a saga da construção e os detalhes que só a memória dele é capaz de guardar. Memória quer preenche agora, cuidadosa e poeticamente, as páginas em branco do seu mais novo livro.

Vai ser um luau, na sexta, 31 de agosto. Um por-do-sol regado a bandolins, serestas e dança aérea contemporânea (seja lá o que isso for, já é lindo só de falar), nas asas da nova Torre Digital de Brasília. Não há como perder.

No pé do convite, Silvestre poetiza:

Subi os 688 degraus desta  Torre em meio a esperanças, angústias, alegrias e tristezas. Quando desci, aprendi que a vida só vale pelas oportunidades de fazer amigos a cada degrau. 

Silvestre Gorgulho


A Torre, no fim do dia.



3 comentários:

  1. Eu acho que você merece um por-do-sol regado a bandolins, serestas e dança aérea contemporânea (que é maravilhosa, tenha a certeza!).
    E acho também que Silvestre Gorgulho merece uma lua cheia.
    Não deixe de ir, os dois ficarão felizes.

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  2. Silvestre é uma figura e uma amigo cativante. Também não recebi o convite, Maranhão, mas já me sinto convidado pelo seu blog. Vamos lá.

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  3. Silvestre me escreveu logo que o dia amanheceu. Disse que tentou postar um comentário mas não conseguiu. Lá pelas tantas, pos a sua mensagem no e-mail e disparou pra mim. Divido agora, pela alegria de receber suas linhas.

    "Maranhão Viegas, amanheci lendo seu comentário. Quanta magnanimidade e gentileza. Veja que a vida é feita de encontros, de simplicidade, de solidariedade, de humor, de poesia, de afinidade, de amizade e de generosidades... Você, Maranhão, faz a vida valer. Obrigado por amanhecer nesta quinta-feira relembrando a história de nosso reencontro. Mais do que nunca, a lua cheia não nascerá sem sua presença.
    Silvestre Gorgulho

    30 de agosto de 2012 09:20
    PS: não conseguir inserir esta mensagem no seu blog. Repeti aquelas letrinhas muitas vezes e, ou eu não acertei, ou errei em outra ferramenta. Obrigado, sempre!"

    Valeu, Silvestre, muito obrigado e um grande abraço.

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