sábado, 14 de maio de 2011

Sabedoria silenciosa

Reunião de trabalho na Bolívia. Pablo é o primeiro, à direita.
Conheci Pablo Rey numa recente viagem que fiz à Bolívia. Pablo é um sujeito multifuncional. Mas é, sobretudo, alguém com a sensibilidade aguçada. Trabalha a comunicação como ferramenta social de integração. Vive nos arredores de Buenos Aires, tem 42 anos e uma determinação quase palpável por fazer acontecer.

Ele coordena vários projetos e está na linha de frente de uma organização social que se especializou em produtos audiovisuais, livros, filmes, documentários, seriados de TV e por aí vai. Os quatro dias em que estivemos juntos, trabalhando no roteiro de um longa-metragem, documento-ficcional da história da guerrilha boliviana, foram de muita sintonia.

Pablo, entre alguns dos personagens do seu livro de fotos.
Agora, acabo de receber um e-mail com o endereço virtual de um outro trabalho do Pablo, que faço questão de dividir aqui. Um livro reportagem, ensaio fotográfico sobre os povos que vivem na região do Chaco Central, na fronteira entre a Argentina, Paraguai e Bolívia.

O livro é jóia rara. Bons textos, melhores fotografias. E já no texto de abertura, Pablo explica: Era uma viagem para fazer um documentário. Mas ele percebera, em suas conversas, que renderia mais. As fotografias feitas ao longo de um ano de viagens, mostravam uma vida real, não de pobreza, mas de uma sabedoria silenciosa, de uma riqueza imaterial, pautada pela generosidade existente entre eles e a natureza.

Vale a pena visitar o livro de Pablo Rey e descobrir que a viagem ao Chaco Central tem muito mais do que parece ter. Além da poesia, além da fotografia. Além da própria alma. Para ver o livro completo, clic no link aí abaixo.

http://www.issuu.com/rumbosurong/docs/viajealchacocentral

Um comentário:

  1. Maranhão, que belo trabalho esse do Pablo Rey. É de uma sensibilidade ímpar. Dei uma olhada apenas geral e já me encantou muito, principalmente pela beleza das fotos. Aquela foto dos moradores, embaixo do fio com lâmpadas, puxado de um barraco até um árvore, assistindo televisão, é bom demais! Mais um vez, parabéns!

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