Bob Marley foi e continua sendo o maior expoente da reggae music, tanto pela consistência de sua obra, marcada pelo forte posicionamento político e ideológico, sempre abordando os problemas sociais, quanto pela popularidade que atingiu durante sua carreira. Robert Nesta Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945, em Nine Mile, Jamaica. De família humilde, tornou-se cantor e compositor e em 1973 lançou o álbum Catch a Fire, gravado no início de sua parceria com a banda The Wailers. Na sequência, veio Burnin e um êxito crescente nos EUA com sucessos como Get Up, Stand Up e I Shot the Sheriff, esta, regravada por inúmeros artistas, do rapper Warren G. ao guitarman Eric Clapton.
Casou com Rita e se tornou adepto ao rastafári, religião que mescla profecias bíblicas, filosofia naturalista e orgulho negro, tendo a cannabis sativa como parte da liturgia, hábito que influenciou diretamente a música de Marley. Teve 13 filhos. Três com Rita Marley, dois adotados de relações anteriores e oito com outras mulheres.
Após sofrer um atentado com motivações políticas, Bob Marley deixou a Jamaica e foi para a Inglaterra, onde gravou discos importantes como Exodus (1977), Kaya (1978), Babylon by Bus (1978) e Survival (1979). Seu último disco em vida foi Uprising (1980). Aliás, a turnê européia deste álbum bateu recordes de público. Mas foi justamente no final da temporada de shows que Marley não resistiu ao câncer e morreu em Miami, aos 36 anos, em 11 de maio de 1981. O corpo do rei do reggae foi levado a um mausoléu na Jamaica e lá continua sendo venerado como um dos símbolos mais importantes do país.
Por ele e por todos nós. No woman no cry.
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