Parecem alegres. E devem ser mesmo. Não tenho na memória a imagem de pássaros tristes. A própria palavra que os denomina - pássaros - parece estar envolta em uma lufada de vento, que carrega um frescor típico da natureza em harmonia.
A algazarra que eles produzem quebra o silêncio e espanta pra bem longe qualquer propensão à tristeza. Não sei de onde tiram tanta alegria. Mas a recebo como um presente divino. Que chega sem avisar, pra brindar o nascer dia e o cair da tarde. Sem se importar com outra coisa senão com a magia de se estar vivo.
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