Esta é uma das primeiras fotografias do Beijódromo, nome popular dado ao Memorial Darcy Ribeiro, construído dentro da Universidade de Brasília. Fiz a foto depois de deixar Gabriel na universidade e me surpreender com a retirada dos tapumes que protegiam a obra.
O que se vê agora é o fino traço João Filgueiras Lima, o Lelé, dando forma, contornando com realidade aquilo que um dia foi um sonho gerado no caldeirão efervescente que era a cabeça de Darcy.
Homens e máquinas correm contra o tempo para vencer os últimos desafios estruturais que ainda se impõem. Mas a sensação é de que nada vai atrapalhar a inauguração da obra, prevista para a segunda-feira, 06/12, às três da tarde.
Laura Murta, da Fundação Darcy Ribeiro, me escreveu emocionada, dizendo que uma das atrações da festa de inauguração, que vai ter a presença de dois presidentes – Lula, do Brasil e Mojica, do Uruguai, entre tantos outros convidados – será a Orquestra de Rabecas de Montes Claros.
Já falei sobre essa orquestra aqui. Um projeto fabuloso, surgido através das mãos do artista plástico João Rodrigues, que alguns anos atrás foi secretário de Cultura de Montes Claros. O projeto identificou uma vocação nata de um grupo de agricultores que queria não só aprender a tocar, mas também, se dispunha a aprender a fabricar os seus próprios instrumentos musicais.
Com a ajuda deles fizemos uma das mais belas peças de campanha, uma homenagem ao Dia da Independência do Brasil, em 2008. Vale a pena rever esse trabalho aqui. E quem gostar, pode curtir a apresentação da Orquestra, ao vivo, segunda-feira, durante a inauguração do beijódromo.
O roteiro dessa peça é meu. A direção é de João Flores e a edição e finalização, da “Casca de Noz”, uma das mais respeitadas produtoras de Belo Horizonte.
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