sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fim de festa

Tarde de sexta, nada a esperar.

O que já havia, já veio,

Não se faz, está feito

Essas poucas cabeças

Que restam

Se transformam



Se tornam

Parte de um imaginário que

Não tem hora, nem jeito, nem preço.

Que não tem escrita, que ninguém acredita

Que não está dito em lugar algum.



A isso chamamos “equipe”.

Isso somos nós.

Em carne

Osso

e voz.

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