sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Agulha e linha

Cerzir a cortina da vida
vagar à inconstância do tempo

Que memória  ainda tens?
De mim, da rua, do vento...

Ah, essa tua mania de invadir  as tardes
de soprar as roupas brancas no varal
e sumir sem dar aviso

Lufada de ar perdida
Música que não se ouve mais

poesia da eternidade
razão sem paixão,
capaz!

2 comentários:

  1. Querido que poema doce pra terminar uma tarde de sexta. Feliz mesmo aquele que consegue escrever com tanta delicadeza e que ascende a alma do leitor.

    Bom fim-de-semana querido.
    Saudades!

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  2. Oi, Vânia! Escrever é o que me move. Tanto mais quando recebo mensagens como a sua. Um beijo. Bom fim de semana.

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