domingo, 22 de agosto de 2010

Secura



Há meses não cai
um gota d'água por aqui.
O cerrado segue seco

O verde entristeceu
secou de vez o caminho
fumaça arde nos olhos
o dia de um cinza besta
ocupa horas a fio

Besteira pensar em chuva
sem água o fogo se espalha
devasta uma imensidão
segue o seco. Chuva, não.

Sem água
Sem verde
Sufoco
Solidão

(poesiazinha de Maranhão, pra fechar o domingo, que segue seco)

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