sexta-feira, 13 de agosto de 2010

No rastro da madrugada

(foto: Jorge Guerrero)

Perseidas flamejantes. Rastros incandescentes que acontecem a cada 133 anos. A chuva de fogo que deslumbra astrônomos e leigos teve o seu auge na madrugada desta sexta. Não estarei aqui na próxima, é certo. Talvez, por isso, planeje gastar um tempo com os olhos voltados pro céu nesse fim de semana.

No céu de Brasília há boas chances de se ver a chuva, apesar dos especialistas informarem que os melhors lugares estão no emisfério norte. Aqui, o tempo é seco, não há nuvens e, na minha casa, há um pedaço de quintal onde a interferência da iluminação artificial da cidade é pouca.

A noite do céu de Brasília, há três anos, é parte da minha vida. Já foi testemunha de muitas das minhas conversas. Umas, sérias. Outras, encantadas. Outras, simplesmente, pra ver a hora passar.

Hoje, vou gastar um tempo olhando pros rastros de Perseidas, admirando a beleza do fogo e pedindo proteção divina. Pra mim, pros meus e pra quem mais a minha cabeça alcançar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário