Olivia Poltronieri, 83. |
Na cidade onde morava, aliás, uma vila, pertencente ao município de Casca, interior do RS, os nomes dados a esses vilarejos eram números que indicavam o prefixo da telefônica local. Não havia telefones nos domicílios. “Seu” Fortunato e Dona Maria moravam na 15.
A vitrola era um regalo para os vizinhos. Ouvir música em sua casa, um acontecimento. Quem naquela região teria algo tão nobre?
Maria estava para parir e Fortunato, um afortunado de mulheres, torcia por um menino. Minha avó Ana serviu de parteira e Fortunato, a certa altura, lhe pergunta "O que veio?".
"Mais uma menina", foi a resposta. Na vitrola toca alto uma "música de bêbado", com as risadas de Fortunato abafando o choro da menina Olívia.
"Mais uma menina", foi a resposta. Na vitrola toca alto uma "música de bêbado", com as risadas de Fortunato abafando o choro da menina Olívia.
Nasceu a sexta menina, o sétimo filho e eu ganhei minha existência.
*Olivia Poltronieri celebra hoje 83 anos de idade. Ela é mãe de Mariza Poltronieri, leitora e colaboradora assídua deste blog. As duas estão em uma viagem de férias e de comemoração. A história relatada aí em cima foi narrada de viva voz, numa mesa de bar, pela aniversariante, para a filha, às vésperas de inaugurar a nova idade. Mariza mandou o relato por e-mail. E eu achei que valia dividir com todo mundo.
*Olivia Poltronieri celebra hoje 83 anos de idade. Ela é mãe de Mariza Poltronieri, leitora e colaboradora assídua deste blog. As duas estão em uma viagem de férias e de comemoração. A história relatada aí em cima foi narrada de viva voz, numa mesa de bar, pela aniversariante, para a filha, às vésperas de inaugurar a nova idade. Mariza mandou o relato por e-mail. E eu achei que valia dividir com todo mundo.
Querido, belo presente. Eu agradeço e Olívia também. Um beijo.
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