quarta-feira, 30 de maio de 2012

Comidinha de quarta


Chove lá fora. O dia termina com ar de cansaço. Nada de novo no front. O telefone toca. Estás em casa? Estou. Vou ai te deixar um pacote de farinha que trouxe do Acre. Venha.

Quem não conhece a farinha do Acre pode estar-se perguntando: E daí? Dai que a farinha do Acre não é do Acre. É dos Deuses. Principalmente aquela, feita em Cruzeiro do Sul e temperada com Côco.

Meu irmão chega, com a farinha. É rápido. Só pra deixar o pacote. Mas tem uma taça de vinho. Tá bem. E tem prosa. Tá bem. E tem bacon. "Guentaí" que eu vou fazer uma farofa. Não, o povo tá me esperando em casa. Nada, . "Guentai" que sai já uma farofa.

Ligação pra casa, pra a mulher liberar um tantinho a mais de tempo. O tempo de comer a farofa e beber mais uma taça de vinho. Prometo mandar um pouco pra ela. Green card. Farofa, vinho, prosa boa. Tem coisa mais besta e deliciosa do que isso, feito assim, ao acaso, sem combinar?

Mariana e o instagran resolvem registrar. Hoje em dia, nem farofa escapa da rede. Valeu, "mermão". Quando quiser, venha. E traga mais farinha do Acre.

3 comentários:

  1. Eu tenho o privilégio de provar dessa delícia praticamente todos os dias. De fato, é muito boa.
    Abçs,
    E. Ferreira
    www.souteralternat.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Eita! Esse moço é um irmão que a vida me apresentou...
    Foi pra longe, mas continua aqui na orelha de um livro que aventurei escrever e também no meu peito guardado na saudade viva...Agora, virou ´contador de histórias e fazedor de farofa, que vem a ser a mesma coisa...
    Bom te ver, te ler e te lembrar!
    Abração pantaneiro,
    Edson C Contar

    ResponderExcluir