sábado, 14 de abril de 2012

Zeca e a dose que salva


Quinta, 12,  foi aniversário de Zeca. Zeca faz quinze anos (de carreira) e não sei ao certo quantos de vida. No fim do dia, quis o acaso que eu me encontrasse com Bety e ouvisse dela a impossibilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Lá foi, que ela me entregou dois ingressos para o show de lançamento do novo álbum de Zeca Baleiro, "O disco do ano". Aceitei de coração aberto e de alma em êxtase. Salvei o dia.

Foto: Márcio Mion/Acontece Brasília
Quis o destino que Zeca resolvesse comemorar o aniversário aqui em Brasília. E estreando um novo show, "Calma ai, coração", e lançando um novo disco, e inaugurando uma outra etapa da vida. Quis o destino, também, que eu e Mara estivéssemos lá pra ver tudo isso.

Tudo em Zeca me remete ao meu Maranhão. Sua fala, sua poesia, sua lírica, seu jeito manso de ser firme. Nesse novo show, Zeca brinca como sempre. Se diverte fazendo o que gosta e nos diverte com boa música. Relê clássicos como Disritmia, de Martinho da Vila. Mistura o Pop com o Rap, é Pink Floyd e Moreira da Silva - tudo junto, ao mesmo tempo, agora. E tira poesia, de um jeito "quase sem querer" de tudo o quanto pode.

A gente não vê o tempo passar. E quando termina o show, a música gruda no cérebro. E a língua solta repete, repete, repete... o muito do que se ouviu no palco. O pouco do que se queria que fosse mais. Valeu, Zeca! Pelas horas de memória maranhense. Pela poesia universal da sua música. Pela dose de alegria e leveza que salvou minha alma, numa quinta. Que não prometia absolutamente nada além do mesmo de sempre.

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