Foto: Márcio Mion/Acontece Brasília |
Tudo em Zeca me remete ao meu Maranhão. Sua fala, sua poesia, sua lírica, seu jeito manso de ser firme. Nesse novo show, Zeca brinca como sempre. Se diverte fazendo o que gosta e nos diverte com boa música. Relê clássicos como Disritmia, de Martinho da Vila. Mistura o Pop com o Rap, é Pink Floyd e Moreira da Silva - tudo junto, ao mesmo tempo, agora. E tira poesia, de um jeito "quase sem querer" de tudo o quanto pode.
A gente não vê o tempo passar. E quando termina o show, a música gruda no cérebro. E a língua solta repete, repete, repete... o muito do que se ouviu no palco. O pouco do que se queria que fosse mais. Valeu, Zeca! Pelas horas de memória maranhense. Pela poesia universal da sua música. Pela dose de alegria e leveza que salvou minha alma, numa quinta. Que não prometia absolutamente nada além do mesmo de sempre.
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