Oscar Niemeyer |
Todos os dias sem folga, sem sábados, domingos, feriados ou dias santos. Nesses dias comuns, procuro um destaque, estabeleço uma linha de raciocínio a partir daquilo que o meu olhar de jornalista julga mais importante para se saber.
Hoje, não há um destaque. Há um lamento. Morreu Oscar.
104, quase 105, anos de linhas que
saltaram das pranchetas para alterar definitivamente o horizonte. Um traço que
preferiu sempre as curvas às retas. Niemeyer dizia que “se a reta é o caminho mais curto
entre dois pontos, a curva é o que deixa esse caminho mais belo”.
A notícia me chegou ontem à noite, pouco antes das dez, através de uma mensagem no Ipad. Eu acompanhava o vice-governador do Distrito Federal. Ele fazia, justamente, uma palestra sobre outras obras e projetos que
transformarão a paisagem e a rotina de Brasília e dos brasilienses. Foi quando a notícia invadiu a tela do meu equipamento: Oscar morreu.
Corri até ele com a informação ainda viva e pulsando no computador. A palestra foi interrompida.
Não houve surpresa. Houve um minuto de
silêncio. Houve uma certeza:
Um ciclo encerrou-se. Um gênio partiu.
Uma lenda iniciou-se.
Oscar, que tanto desenhou por aqui, virou um traço no céu.
Um traço curvo no céu, como ele gostava, como achava belo. Lindo, Maranhão. Belo texto.
ResponderExcluirPo cara! Assim vc mata a gente. Coisa mais linda. Desculpe, mas n resisti e compartilhei no face. Pedindo benção e tudo...Amo vc!
ResponderExcluirCelene e Mariza. Obrigado pelas palavras e pelo carinho.
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