Estátua em homenagem a Guerra Junqueiro. |
Rosa Damasceno |
Junqueiro foi advogado, escritor, poeta e jornalista. Sua poesia e seus textos, relatam os registros históricos, deram uma contribuição preciosa para criar o ambiente revolucionário que resultou no fim da monarquia e na implantação da República Portuguesa.
Rosa Damasceno era filha de militar. Nasceu na cidade do Porto e, muito cedo, enveredou pelo ofício de atriz. Depois de relativo sucesso no Alentejo, transferiu-se para Lisboa e viu crescer o seu trabalho e o seu reconhecimento. Antes de morrer, Rosa fez uma digressão ao Brasil, passando pelo Rio de Janeiro e por São Paulo.
Hoje de manhã, na minha rotineira visita aos blogs amigos, encontrei algo simples e delicioso de ler. Uma quadrinha publicada, acreditem, naqueles tempos. Suponho, uma ousadia para a época. A quadra foi resgatada e está postada, inclusive com a imagem dos originais, no blog Dias Que Voam.
Não à toa, Tereza, minha amiga blogueira, se confessa surpreendida. Não imaginava um Guerra Junqueiro menos sisudo que o da imagem publicada no alto deste post.
Agora que já conhecem os personagens, eis o poema em questão, dedicado por Junqueira à Rosa.
Uma pergunta curiosa,
Não me dirás, flor vermelha,
porque é que Deus te fez Rosa
e a mim não fez abelha...
Original do poema escrito por Junqueiro e dedicado a Rosa |
Caro Maranhão Viegas: Gostei muito deste enquadramento. A Rosa foi amante de Dom Luís e dele teve dois filhos, segundo dizem:) Beijinhos do outro lado do mar.
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