O ponto de encontro entre os Oceanos Índico e Atlântico era conhecido no século 15 como Cabo das Tormentas, até que o navegador português Bartolomeu Dias conseguiu, em 1488 contorná-lo pela primeira vez.
Guardadas todas as proporções, vencer o Cabo das Tormentas foi um feito equivalente à chegada do homem à lua. Era a prova real que tornava possível ir do Ocidente ao Oriente, através do mar.
O fato é tão significativo para a história das navegações que está retratado em um painel do artista plástico Domingos Rabelo, na sede do Parlamento Português (reprodução do painel, aí acima).
A partir do dia em que foi transposto, o Cabo das Tormentas foi rebatizado e virou “Cabo da Boa Esperança”.
Ele fica a 50 KM da Cidade do Cabo, no Parque Nacional da Península do Cabo, na África do Sul. Cabo é o nome que se dá a um acidente geográfico, uma porção do continente que avança pelo mar.
Geologicamente, a península do Cabo faz parte da Table Mountains e sustenta o farol que é considerado o mais brilhante do mundo.
Pois, é de lá, do Cabo da Boa Esperança, que o meu maestro soberano, Luiz Theodoro, me manda essa foto postada aí abaixo. Lula foi inspirar-se na nossa mãe África. Ele promete mandar mais notícias de lá. E, certamente, a gente pode esperar uma nova e boa safra de músicas, também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário