sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Da fonte


Da minha janela, não vejo o mar.
Mas sinto a brisa.

Da minha janela, não vejo o mar.
Mas tenho o coqueiro a embalar manhãs e tardes
e a me proteger o do tempo. Como se fosse sempre
dia de domingo.

De quebra, da minha janela tenho o fruto, da fonte.
Água de côco, direto do pé.
Ao alcance das mãos. E da imaginação.

Da minha janela imagino o mar.
E ele tem sabor de água fresca de côco.

Porque hoje é sexta.

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