Mas sinto a brisa.
Da minha janela, não vejo o mar.
Mas tenho o coqueiro a embalar manhãs e tardes
e a me proteger o do tempo. Como se fosse sempre
dia de domingo.
De quebra, da minha janela tenho o fruto, da fonte.
Água de côco, direto do pé.
Ao alcance das mãos. E da imaginação.
Da minha janela imagino o mar.
E ele tem sabor de água fresca de côco.
Porque hoje é sexta.
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