segunda-feira, 28 de abril de 2014

O céu de Silvestre

Silvestre agora quer tombar o céu de Brasília.
Alguém se arrisca a duvidar? 
Silvestre em ação.
Ele não para nunca. 
O ‪Silvestre Gorgulho é um poeta visionário. Pessoas como ele são absolutamente indispensáveis para quebrar a frieza dos dias, para romper o morno do cotidiano e para sacudir a mesmice do trivial.

Vira e mexe, ele inventa uma. Carrega Brasília embaixo do braço, pelo mundo afora, com o peito estufado de um menino que cuida de um brinquedo precioso. Já levou os traços de Niemeyer e Lúcio Costa para a Alemanha, para a França, para a Itália... Silvestre não respeita fronteiras.

Assim, correndo o mundo como um moleque que corre em busca da barra do dia, Silvestre cumpre um papel inestimável de proteger um bem imemorial, um Patrimônio da Humanidade que tantos nos orgulha. Brasília.

Silvestre e Brasília, em Paris. 
Ele abala as estruturas do raciocínio cartesiano provocando debates tão oníricos quanto imprevisiveis.  Já faz uns dias, Silvestre resolveu pintar em sua tela um outro desenho – impossível para os céticos e para os que não enxergam o horizonte além dos muros. Ele defende que o céu de Brasília seja tombado. Isso mesmo, tombar o céu. Os comuns se assustam e perguntam: Isso é possível? Silvestre sorri e faz cara de maroto, com a certeza de que a resposta é sim.


A fé de Silvestre já ajudou a construir torres.
Sua fé irresponsável, inabalável e ilimitada já ajudou a construir museus, praças, torres digitais. Certamente (não duvidem) ainda vai provocar o tombamento do céu desta nossa querida Brasília.

O céu de Brasília e os traços do arquiteto. 

Um comentário:

  1. Maranhão Viegas, poeta é você que faz de uma ideia poesia pura. Ainda vamos TOMBAR o seu blog e suas manifestações culturais por Brasília. Meu abraço de bom dia e muito obrigado. Só os poetas leem as estrelas...

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