sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Três canções

Três canções. Uma sexta. Uma véspera de sábado.

Nestes dias de tempo nublado, o chumbo das nuvens nos remete ao passado próximo. Incrível a capacidade de guardarmos sensações.
Coisa da máquina humana.
Rever. Reviver.
Seguir em frente.



Percorri estradas, vivi caminhos, arrisquei.
Em minha infância, meus quintais cheios de pedras e lembranças, amanheciam invariavelmente azuis.
O tempo passava.
A vida seguia.
Até virar noite, até se tornar dia.


E apesar de tudo, as manhãs cinza chumbo deste novembro incerto têm a estranha mania de alimentar a esperança. 
De soprar nova música.
De resgatar o azul do dia. 
Exatamente como os dias azuis 
da minha infância. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário