sábado, 21 de julho de 2012

The Lady


Hoje, por absoluta saudade, passei os olhos na estante e saquei de lá um disco de Billie Holiday. Era um disco de coleção. "Me Myself and I". E ao ligar o cd player a voz maiúscula da "Lady Day"encheu o espaço de emoção.


Enquanto ouvia, naveguei na internet. Entrei no Blog do Grings e, extrema coincidência, descubro uma postagem dele falando sobre Billie. Esta semana, dia 17 - pra ser mais preciso, fez 53 anos que Billie morreu.

Grings fala do amor dele pelas canções e pela voz dela. E enquanto ele descreve, e enquanto leio, penso que sinto algo parecido. Recordo de ter-me emocionado desde a primeira vez em que escutei Billie.

Quis saber mais sobre aquela mulher. Descubro que sua história tem tudo a ver com a sua imagem de mulher, vigorosa e frágil ao mesmo tempo. Voz de diva. Capaz de dar beleza à dor e de envolver com maciez o sofrimento. Grings  gosta de All of me. Eu também. Então, como ele diz, canta ai, Billie.



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