quarta-feira, 11 de julho de 2012

Martin reencontrado

Ivone (a segunda da esquerda para a direita) e suas
amigas da associação de cuidadores de animais.
Ivone e Paulo são dois amigos, amigos mesmo, que conhecemos em Lisboa. Desses que a gente não esquece jamais. Hoje, passando pelas páginas da internet, me deparo com uma historinha curta e comovente.

Creio, pelo que leio, que Ivone faz parte de uma associação que recolhe animais abandonados - CRAPAA - Caldas da Rainha Associação Protetora dos Animais Abandonados. Pelo visto, uma entidade que completou dez anos de atividade, em 2011.  Entre tantos animais desamparados, um gatinho chegou até eles. Não tinha sinais de maus tratos. Mas estava muito sujo. E muito triste. E eles passaram a cuidar do bichano. Como cuidam de todos os outros. Esse animais são, quase sempre, protagonistas de histórias com finais infelizes.

Mas com o gatinho foi diferente. Conta a Ivone que uma senhora entrou na associação e começou a relatar a perda e a posterior busca desesperada pelo seu gatinho de estimação. Martin, era o nome dele. Perdido desde fevereiro deste ano. Uma busca sem sucesso.

Enquanto ela contava a história, o tal gatinho triste começou a miar. De forma insistente. Constante. Quase um pedido de socorro. A senhora ficou curiosa e foi ver o gatinho. Era ele! Martin, o seu gato perdido. Por ironia do destino, tinha ido parar ali. Justo onde a sua dona decidira recontar a sua história.  De uma só vez, Martin resgatou sua identidade, deixou de ser triste e passou das mãos cuidadosas da Ivone para os braços protetores de sua dona. Um incomum final feliz. Digno de registro.

Martin, feliz e acolhido no colo de sua dona. 
Aconteceu lá em Portugal. Faz poucos dias. Mas poderia acontecer em qualquer lugar do mundo. Com todo mundo que não costuma perder a esperança. Pra começar a quarta-feira. Com história de final feliz e música de boa qualidade. Angus & Julia Stone - You'are the one that I want. Ao vivo e acústico.

Um comentário:

  1. Que delícia de história. A Daisa, minha irmã bailarina, reencontrou sua gata dois anos depois. No local onde era sua escola de dança. Na verdade foi a gata que veio ao seu encontro, no mesmo estilo do Martin, miando e pedindo carinho.

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