Michel e Almir, em cena do Fantástico que vai ao ar neste domingo. |
A ponto de eu começar a ouvir a música dele, com esse único ouvidinho que me resta, prestando mais atenção. Não, ele não é qualquer um. Esse menino, Teló, nasceu em dia de estrela guia. E depois daquilo que a gente supunha um sucesso meteórico - pela rapidez com que surgiu e com que, certamente, desapareceria - ele se fixa no firmamento, como quem faz parte de uma constelação duradoura. Uma Ursa Maior, um Cruzeiro do Sul.
Michel Teló está fazendo um trabalho de gente grande ao documentar a história da música caipira, numa série que está indo ao ar em capítulos semanais, sempre aos domingos, no Fantástico, na Rede Globo.
Por lá, pelos teclados dele, estão passando gentes de outrora, do princípio, do que se convencionou chamar de música caipira. Do quilate de uma Inezita Barroso, ou de duplas como Tonico e Tinoco. Aliás, foi buscando algo assim que encontrei uma preciosidade postada hoje à tarde pela Waléria Leite, grande amiga e jornalista, de Campo Grande, MS.
Uma conversa simples, curta, ligeira de Almir Sater com Rolando Boldrin. Um daqueles causos de beira de rio, de fim de tarde, ou de amanhecer no campo. Com cheiro de café quentinho, saindo do bule. Nem preciso falar mais nada. Bom mesmo é deixar que o pai do Gabriel conte a história. Porque hoje é sexta.
Almir, Michel e Guilherme Rondon. |
Aliás, no domingo, no Fantástico, ele vai aparecer junto de uma outra grande e ilustre figura da música sul-matogrossense: Guilherme Rondon. Não faz muito tempo, Michel deu dimensão nacional a uma das mais belas canções da trajetória do Guilherme, feita em parceria com Paulo Simões. Vida, Bela Vida.
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