Da minha janela
vejo uma terra em construção
vejo o tempo seco
e o Parque Nacional de Brasília
Da minha janela vejo
a imagem do nada refletido
o horizonte enfumaçado
brisa nenhuma no ar
Da minha janela
apesar disso tudo que vejo
vejo também que há espaço
pra seguir voando
Um vôo plano
calmo
como há muito não voava
Da minha janela vejo que o tempo
vai passando
e vejo que passo com ele
Nunca em brancas nuvens
Da minha janela
sigo me reinventando
a cada novo olhar
a cada novo vôo.
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