sábado, 17 de julho de 2010

Dedo de prosa

Não mais que um dedo de prosa.

Na estrada de Brazlândia tinha um foco de incêndio. Agosto veio mais cedo este ano. Seca e fogo. Agosto é fogo. Comida de gente simples mata melhor a fome. Come-se com mais gosto. Come-se tudo a contento. Satisfeito e cheio. Satisfeito inteiro. Agora que a tarde anda, vejo Nelson Mota na TV. Ele faz o que eu queria fazer, conta histórias. De outros, de muitos, de tantos que ele próprio se parece com a história, em pessoa. O avião em que meus pais estavam arremeteu duas vezes antes de pousar longe do lugar pra onde eles foram. Agora eles riem. Na hora, não.

Dia destes, liguei pra minha mãe. Teu pai subiu no telhado. Pára mãe, essa piada eu conheço e é de mau gosto. Não é piada menino, teu pai subiu no telhado e está lá até agora. Foi consertar a antena de TV. Viegão não tem jeito. Tem, aliás. Parece menino. Desce daí, menino, deixe de confusão!

Amanhã tem caminhada. Amanhã é domingo. E porque hoje é sábado, aí vai: Céu e Moska. Eu gosto muito.

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