A chama que ilumina o dia
transforma dor em alento.
A saudade, que mora no vento
é mais que lembrança.
Uma prece em silêncio.
Às vezes, lágrima no rosto.
Às vezes, um olhar solto à linha do horizonte.
Não há exigências de tempo.
Nem de raça, credo ou cor.
Mas o céu se encobre
– involuntário –
de nuvens
cinza-chumbo.
Numa cumplicidade
que permeia o espaço e o tempo.
Os que já se foram
agora são memória,
na vida dos que aqui
estão.
A vida, curta,
se estende
pela eternidade.
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