domingo, 26 de julho de 2015

Medianeras

Cartaz do filme
Acabo de assistir Medianeras. Um filme argentino sobre solidão, amor e companhia nos tempos da virtualidade. É um filme de 2011, mas soa absolutamente atual. A direção é de Gustavo Taretto. 

Martin
Conta a história de Martin (Javier Drolas). Ele está sozinho, passa por um momento de depressão e não se conforma com a maneira com a cidade de Buenos Aires cresceu e foi construída. Web designer, meio neurótico, pouco sai e fica grande parte do tempo no computador.

Mariana
É através da internet que conhece Mariana (Pilar López de Ayala), sua vizinha também solitária e desiludida com a vida moderna numa grande cidade. Os dois constroem seus dias e suas noites pautados pela companhia solitária do mundo virtual.

Tão pertos e tão distantes, um do outro. Vizinhos separados pelo vazio entre as medianeras de seus prédios. Descobre-se ao longo do filme o sentido do nome. Medianeras são as paredes inúteis que todo prédio tem. Nem frente, nem fundo. 

E é justo por lá que eles encontrarão o caminho que vai romper o isolamento virtual e a solidão real. Medianeras é mais um belo filme da linhagem das melhores películas portenhas. É a prova pronta e acabada de que há vida no cinema argentino, além de Ricardo Darín.

Aí embaixo, o trailer, com pouco mais que dois minutos.   
 

Se tiver tempo e quiser ver o filme inteiro, está aqui o link:

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