Maurinho em Cuba
Mauro di Deus publica uma foto.
Foi encontrar Clarice, em Cuba.
Mauro em Cuba é um pleonasmo.
Pleonasmo de quinta-feira, feito na medida.
Feito Clarice.
Feito Cuba.
Liberdade, Igualdade, Fraternidade… e Respeito
A mais recente edição do
Charlie Hebdo esgotou-se em pouco tempo. Não deu pra quem quis. A capa tem uma caricatura do profeta
Maomé, chorando e segurando uma placa, em que se lê
"Eu sou Charlie". Acima, uma manchete:
"Tudo é perdoável".
O ocidente celebrou. O Islã não. Há medidas para a liberdade? Há ponto de confluência entre liberdade e respeito? Há tempo para essa reflexão antes do próximo ataque surpresa? Quem garante que tudo mesmo é perdoável?
Fico com a impressão de que, uma vez mais, o Islã foi cutucado com vara curta.
Simonal Luther King
Se estivesse vivo,
Martin Luther King estaria fazendo aniversário hoje. 86 anos de idade. É feriado nos Estados Unidos. Um dos três únicos feriados nacionais a celebrar o nascimento de uma pessoa americana. Nesses tempos de provocações e intolerâncias, recorro ao passado e à voz de outro
intolerado:
Wilson Simonal.
Era o final de 1966 ou início de 1967. O programa da TV Record tinha Simonal como estrela maior. Show em Simonal, era o nome do programa. Naquele dia, Simonal, acompanhado pelo
Som 3 -
César Camargo Mariano,
Sabá e
Toninho Pinheiro, anunciou e cantou uma música que fizera em homenagem a Martin Luther King.
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Wilson Simonal |
Uma ousadia. O preto mais famoso da televisão brasileira, naquele momento, estendendo uma ponte transcontinental ao preto mais famoso dos Estados Unidos. Os dois são parte da história. Os dois estão no passado, mas seguem presentes por aqui. Principalmente, agora, nesses tempos de cólera.
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