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Aloysio Campos da Paz. |
Acabo de ser avisado. Morreu o médico
Aloysio Campo da Paz Jr. Mais um dos pioneiros de Brasília que nos deixa e passa definitivamente a frequentar as páginas da História. No caso dele, com um rico detalhe a mais: Foi o fundador da
Rede Sarah, instituição hospitalar especializada em ortopedia, que nasceu em Brasília e virou referência mundial.
Estou em Belo Horizonte, na companhia de vários amigos queridos.
Rudá e
Cláudia, entre eles. Hoje pela manhã, me apanharam no hotel e decidiram me levar para conversar em torno de uma boa mesa mineira, em Macacos.
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Vista de Macacos |
Macacos é um vilarejo no entremeio de uma região de montanhas, vizinha a Belo Horizonte, pertinho de Nova Lima. A medida que nos afastamos dos arranha-céus, entramos na mata. Muda o clima, aumentam as curvas da estrada e o ar fica mais saboroso, de interior, ar de Minas Gerais.
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Rumo ao coração da mata. |
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Rudá e Claudia |
Durante a conversa, enquanto a comida não chega, saboreamos uma cachaça. E a palavra se solta, e a memória "avoa". Vai ao ponto em que falamos de Brasília. De uma outra Brasilia que não a dos escândalos. A Brasília que permeia sonhos, aventuras e seus aventureiros do meio do Século passado.
É onde as mineiridades se entrelaçam com o cerrado. É onde os sotaques de uns e de outros se misturam para traduzir melhor a história deste imenso país. História que passa com o tempo e que carece de memória para não ser esquecida.
Uma chuva fina rega a nossa tarde-quase-noite. Um riacho corre despretensioso ao lado de nossa mesa. Vai montanha abaixo, como quem tem rumo certo, como quem sabe exatamente aonde ir.
Na volta, depois da fartura e da comilança, passeamos nas ruas de Macacos. Ruas estreitas, feitas pra que um carro espere o outro, pacientemente, na hora em que se cruzam. A cada curva uma surpresa. E bem no alto, uma igrejinha. Bordas azuis e paredes caiadas de branco. Sim, há pouca coisa mais Geraes do que essa paisagem.
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