Paulo Simões e o sonho dos velhos amigos. |
Acho que esse sonho tem a ver com o fato de eu ter acabado
de escrever o texto de abertura do livro que o músico e jornalista Rodrigo Teixeira está lançando sobre o
movimento “Prata da Casa”. O livro conta a história desse momento ímpar, que
impulsionou o surgimento de uma geração inteira de novos cantores, compositores
e poetas sul-matogrossenses, no início da década de 80.
Almir Sater e Paulinho Simões |
Acho, também, que é a minha saudade dos velhos amigos se
manifestando, inconscientemente. “Velhos amigos” alias é justo o nome da música
que Paulinho me convidava a cantar com
ele, no sonho. Acordei pensando na letra escrita por ele, em parceria com o Almir Sater. Acordei pensando em tanta gente... Que nem
parecia ser segunda-feira.
Velhos
Amigos
Quando se
encontram
Trocam
notícias
E
recordações
Bebem
cerveja
No bar de
costume
E cantam
em voz rouca
Antigas
canções
Os velhos
amigos
Quase
nunca se perdem
Se guardam
para
Certas
ocasiões
Velhos
amigos
Só
rejuvenescem
Lembrando
loucuras
De outros
verões
E brindam
alegres
Seus
vivos e mortos
E acabam
a noite
Com novas
canções
Conhecem
o perigo
Mas fazem
de conta
Que o
tempo não ronda
Mais seus
corações
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