sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O lixo imaginário e o amor real

Deoclides e Valdineide - luxo real sobre o lixo do mundo.
Foto: arquivo pessoal facebook
A grande notícia era o fechamento do maior depósito de lixo a céu aberto da America Latina. Mas uma história de amor roubou a cena. Pelo ineditismo. Pelo vigor. Pela capacidade de transformar o lixo do mundo em luxo pessoal.

Valdineide, catadora de lixo reciclável que, há vinte anos, tira do Lixão da Estrutural o sustento da vida, conheceu e apaixonou-se por Deoclides, outro catador que também encontrou ali uma forma de levar a vida com dignidade.

Ela não teve dúvida quando o viu. Queria namorar com ele. Tomou a iniciativa, que foi bem aceita. O amor se consolidou em um ano. E às vésperas do fechamento definitivo do lixão, ela decidiu que queria casar bem ali.


O resto da história a vida se encarregará de contar. Mas o início de tudo está bem ai, no pouco que a crônica de sexta, feita para o Repórter DF, da TV Brasil, consegue retratar. Que a coragem e a alegria de viver acompanhem estes dois. Eles já deram mostra do que são capazes.

3 comentários:

  1. Que bela matéria, Maranhão! Perfeito! Parabéns. Você, como sempre, dando -nos a demonstração de quanto ama sua profissão.

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  2. De todas as reportagens que vi sobre o assunto, sem sombra de dúvidas, sua crônica me tocou a alma e me fez acreditar ainda mais que é possível transformar o lixo do mundo em luxo pessoal.

    bjokas

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