quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A barra do dia

Da janela do avião
Vejo o sol nascer
Na barra do dia

Asas de metal
Cortando a distância
Dividindo ao meio
O caminho, a vida

O longe se foi
O perto se aproxima
Incontida a hora
do reencontro

A chegada, sempre,
O outro lado
da moeda
partida

2 comentários:

  1. Bom dia Maranhão. tenho acompanhado seus escritos. em particular a poesia. coisa. forma e ser que também coiseforma minha mente...
    Não nos conhecemos mas resolvi escrever mesmo assim.
    Esse em especial me fez rememorar as estranhezas maquinísticas dos ferros parafusos e asas de metal que nos carregam pelos ares. afora os olhares atentos. é passagem.

    um abraço

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  2. Obrigado pelo seu comentário. Venha sempre! Grande abraço.

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