sábado, 30 de novembro de 2013

Diários do extremo Norte


Isa e Marcelo
Isa (minha irmã) e Marcelo (meu cunhado) tiraram uns dias de férias. Foram para bem perto do extremo norte do globo terrestre - Noruega e Dinamarca. A viagem é de férias mas também é de descobertas. Marcelo é astrônomo e corre o mundo em busca de lugares onde possa ver melhor fenômenos astronômicos. 

Quando eles me disseram que iriam viajar para estes lugares frios, exóticos e com paisagens que mais parecem saídas de contos de fadas, lembrei que de lá também é possível acompanhar um dos mais lindos fenômenos naturais - a Aurora Boreal. 

Isa me prometeu textos e fotos. Hoje, os primeiros chegaram. Com vocês, Diários do Extremo Norte, escritos por Isabel Viegas Domingues


Hoje, de dia, constatei que embora tenha muitas ruas de paralelepípédo, Bergen não se parece com São Luis. É muito antiga mesmo e as ruas são mais largas. E chove nesta cidade também conhecida por ser a mais chuvosa na Noruega. Mas isso não nos impede de descobrí-la. 


Bacalhau, com cabeça e tudo.
Vimos as famosas casinhas coloridas de madeira que enfeitam as margens do porto. De tão antigas que são estão inclinadas e, ombro a ombro, sustentam-se umas as outras, continuando a embelezar a cidade em mais um outono cinzento. Apreciamos o mercado de peixes, que impressiona pela sua limpeza, onde encontramos iguarias do mar do norte e principalmente ele, o bacalhau, vivinho da silva em um aquário. 



Comida gostosa, muitos peixes, um queijo típico que parece doce de leite, caviar e um pão caseiro delicioso. Outra coisa que impressiona por aqui, é o tamanho das pessoas, eu aqui do alto dos meus 1.65m confesso que me sinto muito pequenininha diante do tamanho dos escandinavos. São gigantes e bonitos, até os feios o são. As roupas de inverno deixam todos mais elegantes. Velhinhas e crianças empacotadinhas se cairem nem sentem dor, de tanta roupa que carregam. 



Também passamos ontem por um vilarejo conhecido pela longevidade das pessoas que ali moram. Mas pense comigo, não dizem que o frio conserva? Eu acho até que por aqui ninguém morre. Enfim, ainda há muito a se conhecer por aqui, este é apenas um comentário "turístico", muitos outros ainda virão. Brasileiros por aqui? Acabamos de encontrar com um na lanchonete da estação. E viva a globalização. Beijos. Já, já tem mais.

Um comentário:

  1. Querida Isabel,
    os países frios, e põe frio nisso, são particularmente uma lenda. Um lugar para coisas da imaginação, lá onde a infância abre os livros e se encanta.
    Tenho medo de frio. mas sou uma curiosa da multicultura.
    Gostaria de ver o que está vendo e experimentando. Todas as delícias dos sentidos.
    Uma bela viagem essa.

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