sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Carta a Pablo Rey




Caríssimo Pablo.

Estou no aeroporto de Brasília.
Sigo em uma viagem pessoal de descanso. 
Serão três dias revendo amigos de minha adolescência.
Turma do Colégio Marista, em Maringá, no Paraná.

O tempo passou, são quase 35 anos, e não nos conseguiu desunir. 
Seguimos uma amizade, por vezes distante, por vezes próxima, mas 
nunca morna. Jamais esquecida.

E aqui, agora, neste instante, vagando pela internet, me ponho a escutar Fito Paez. E tenho um acesso de recordações. As músicas de Fito, de Charly Garcia, de La Negra, embalaram parte da minha infância, quando vivi na tríplice fronteira - Brasil, Paraguay e Argentina, no início da década de 70.

Não sei se pelo acento, não sei se pela saudade, não sei se pela Argentina…
O fato é que lembrei de ti, como um velho/novo amigo que não quero que o tempo e a distância me façam perder .

Então, aproveito uns minutos antes do avião partir e te escrevo.
Apenas para te dizer da minha saudade.
E da vontade de saber de ti e das tuas coisas.

Quando puder, me escreva. 

Um abraço.

Maranhão

Pablo Rey
Hola Maranhão!!!
Muy grato recibir tu mensaje.

Leo, y pienso en algunas similitudes:
Maristas + Charly: Yo fui al colegio Marianista, en Buenos Aires, en Caballito, barrio donde Charly García vivió su juventud, y obviamente me acompañó su música.
Triple frontera: Casualmente estoy yendo seguido a Misiones a trabajar con los mbya guaraní, por lo que esa mezcla la tengo muy presente...

Yo muy bien, con muchos proyectos dando vueltas.
Publicando una coleccion de antropología, haciendo unos documentales, trabajando con escritores, todo dentro de la asociación civil rumbo sur (www.rumbosur.org).
Con una punta para volver a Bolivia, con un documental sobre una carcel en Santa Cruz de la Sierra.

En fin, pensando ya en vacaciones, para descansar un toque.
Vos? en que andás?
Abrazo grande.


Pablo

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