Cezinha Galhardo (via
facebook)
Olá
Maranhão! Enfim, nos encontramos! Fui aquele garoto xereta que, com 15 anos te
entrevistei na TV Morena, em Campo Grande - depois de me formar em comunicação
fui entender o meu feito. Continua digitando com apenas 3 dedos de cada mão? A
Fabi Rezek disse seu nome ao meu lado hoje. Trabalhamos juntos. Um abração!
Cezinha.
Cezinha.
O
tempo, às vezes, é cruel. Confesso a você que busquei fundo no meu disco rígido
e não nos enxerguei - você me entrevistando e eu a te dizer coisas de
jornalismo - lá atrás, nos idos da TV Morena. Mas, devo confessar que esse
mesmo tempo que é cruel, é também capaz de me emocionar, pelo simples fato de
tentar lembrar.
E
eu fiquei emocionado com as suas poucas linhas. Por me fazer imaginar que
aquela nossa conversa foi importante pras suas escolhas posteriores. Por
imaginar que não falei besteiras (senão, poderia ter te feito desistir da
profissão) e por te reencontrar, ainda que virtualmente, por aqui.
Então,
me rendo. E peço ajuda ao tempo e a ti. Me fale mais de você, o que anda
fazendo, como anda a Fabi - menina linda e profissional competente, de quem eu
gosto tanto - e, se puder, me fale daquele nosso encontro, você menino e eu já
na estrada.
Vou gostar de saber do passado pelos seus olhos. Pela sua memória.
Memória
que, diga-se de passagem, deve continuar boa. Nosso encontro deve ter sido
rápido, mas você não esqueceu o detalhe – eu escrevia meus textos na velha
máquina ou nos computadores obsoletos usando apenas três dedos de cada mão.
Sim,
venci o tempo e os desafios da profissão digitando (naquela época se dizia -
datilografando) com apenas três dedos de cada mão. E, creia Cezinha, como eles
me levaram e continuam me levando longe!
Grande
abraço, amigo.
Aguardo ansioso pela sua resposta.
Quando
puder, me escreva.
Maranhão
Viegas.
A todo tempo alcançamos e tocamos pessoas, mesmo que a nós pareça um instante distraído. Sabendo disso é sempre bom ser gentil. Palavras amenas e cheias de esperança são um bom começo para possíveis escolhas e transformações. Assim somos brindados, como você, por um retorno ou reencontro. É muito bom ser lembrado.
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