Chico Livreiro

O programa Fantástico, da Rede Globo, mostrou ontem uma poesia em forma de reportagem. Não havia sangue, não havia dor, não havia tragédia, como é comum de muitas pautas do domingo à noite. Havia poesia no texto bem escrito por Marcelo Canelas, para contar a história de um certo Chico. Francisco Carvalho, mais conhecido por todos como Chico Livreiro, da UnB.

As imagens que ilustram a reportagem são outra poesia, capturada pela lente atenta e pelas mãos firmes do artista chamado Lúcio Alves, com quem tive a grata satisfação de trabalhar, por um breve período, na TV Senado. No áudio, outro amigo dos tempos da TV Senado, Diogo André.

Na frase simples do Chico, mais poesia ainda: "O que eu quero da vida? Conceituar o mundo através da leitura, do trabalho com os livros, sabe?"  

De quebra, descubro que a poesia pela qual ele é apaixonado é também a minha paixão, a de Paulo Leminski. Poeta a quem Chico cita de bate-e-pronto: "Tudo que respira, conspira. Confira."

A poesia do Marcelo, do Lúcio, do Diego, do Leminski e do Chico, portanto, são mais do que bons motivos para começar com poesia esta segunda-feira. Confira.

http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/livreiro-da-unb-conquista-fas-com-paixao-pela-literatura/2503618/