como cinza são as manhãs de dezembro em Brasília.
Amanhã é aniversário do poeta. Manoel faz 97.
E eu já sinto saudades da figura de passarinho dele
enchendo de natureza poética o improvável.
Amanhã são dezenove.
Dezenove dias.
De dezembro.
E a chuva que não cessa.
Ainda assim, a gente se transfigura.
As luzes parecem mais amarelas.
E o jardim recebe penteado novo.
Sinal de Natal no ar.
A casa vai estar cheia em instantes.
É hora de recomeçar.
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